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Wilson Drumond - Bate papo em (Medicina de) Família

Wilson Drumond - Bate papo em (Medicina de) Família

Alô amigos! 

Estamos aqui novamente para mais um bate papo em (Medicina de) família. Hoje abordaremos alguns pertinentes apectos relativos a nossos direitos e deveres dentro do Programa Médicos pelo Brasil. 

              Entramos no ano de 2024 com nova representação jurídica, que muito vai contribuir para o crescimento e desenvolvimento de nossa Associação. A ideia é oferecer assistência e apoio aos colegas em eventuais situações que demandem conhecimentos na área. 

              Como todas as outras profissões, a Medicina tem suas particularidades. O profissional tem sua conduta pautada e bem regulamentada pelo Código de Ética Médica. Uma das características de nossa atividade, é (usualmente) ser desempenhada por pessoas de capacidade cognitiva relativamente superior à da população em geral. Ainda que a tendência natural seja um decréscimo nesse aspecto – a quantidade é indiscutivelmente inimiga da qualidade - pode se inferir que o médico frequentemente tem padrões de exigência um pouco maiores que os demais trabalhadores. 

              Não podemos esquecer que a vida é uma via de mão dupla. Se por um lado jamais devemos abrir mão de nossos direitos, por outro temos obrigação (legal e moral) de cumprir todos os nossos deveres. É justo e legítimo buscarmos sempre avanços e reivindicarmos melhores condições de trabalho. Para isso, não podemos abrir mão de executar nossas funções da melhor maneira possível.  

              O processo seletivo para admissão no Programa Médicos pelo Brasil (especialmente o 1º), foi de ótimo nível, com grau de dificuldade reconhecidamente elevado. Uma das características que diferem nosso programa de provimento, é a busca da excelência. Quem dele faz parte, teve mérito, competência e inquestionável merecimento, sem nenhuma benesse de terceiros.  

              Como tutor clínico (e acadêmico), costumo dizer aos alunos que o melhor que temos a oferecer aos pacientes é nosso trabalho. Pessoalmente, o que me encantou na MFC foi o 3º princípio da especialidade: “o Médico de Família é o recurso da Comunidade”. Significa que as pessoas que assistimos, realmente precisam de nós. É gratificante saber que nosso trabalho faz diferença. 

               A necessidade de cumprir rigorosamente as atividades assistenciais e acadêmicas preconizadas pelas normas e diretrizes do programa, não passa pelo desejo de sermos exemplo (para nada nem ninguém); mas é sim um pré-requisito para podermos lutar pelo exercício de nossos direitos. Não podemos dar oportunidades para que eventuais irregularidades na conduta profissional nos impeça de usufruir integralmente de algumas prerrogativas. Se quem está certo pode argumentar e questionar, quem não está, deve obrigatoriamente assentir e ouvir calado. 

              Cabe a nós profissionais e também à Associação como entidade representativa de classe, zelar e lutar para que todos possam desenvolver seu trabalho com empenho e correção. Façamos bem feita a nossa parte. É isso que se espera de nós. 

               Ficamos por aqui. Espero sua sugestão, comentário ou observação sobre esse e qualquer outro tema da MFC. Sua participação será sempre bem-vinda nesse espaço que é nosso. Até a próxima!  

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|  Autor: Wilson Drumond - Médico de família e Comunidade |  Categoria: Colunas |  Postado há 563 dias |

 

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